segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Robô poderá ser o oftalmologista do futuro

 
Em breve, as mãos trêmulas dos médicos podem não ser mais um problema durante uma cirurgia no olho.

Não é por menos que as operações médicas no campo da oftalmologia são as mais temidas, afinal, a ideia de se ter um doutor cutucando o seu globo ocular com uma agulha não é nada agradável. Pensando nisso, o estudante Thisjs Meenink, futuro PhD pela Universidade de Tecnologia da Holanda, projetou uma máquina que pode amenizar pelo menos parte desse medo.

Trata-se de um robô cirurgião operado remotamente pelo médico, que pode estar em outra sala ou em outra cidade. O sistema possui um par de módulos de controles, sendo um principal e outro secundário, que tem a função de filtrar os movimentos provocados pelas mãos possivelmente trêmulas do médico e deixar a operação muito mais precisa.

Dessa forma, um movimento errado que poderia desviar a ferramenta por um centímetro seria traduzido em apenas um milímetro pela máquina. Além disso, o robô faz a automatização de alguns procedimentos repetitivos, permitindo que a mesma perfuração milimétrica seja utilizada varias vezes, eliminando a necessidade de se furar o globo ocular repetidamente.

O estudante Thisj Meenink planeja lançar o robô de operações oftalmológicas como um produto comercial em breve, depois de apresentá-lo como tese de graduação ao doutorado nesse ano.


Fonte: Tec Mundo

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Você usa o celular no banheiro?


Estudo britânico afirma que 16% dos celulares estão contaminados por bactérias relacionadas ao banheiro.

Antigamente, muitas pessoas iam aos banheiros com revistas e livros para que tivessem alguma distração. A demanda por entretenimento no banheiro ainda existe, mas atualmente os impressos foram substituídos por smartphones, tablets e até mesmo notebooks. Mas será que essa prática não é prejudicial à saúde?


Um estudo da London School of Hygiene and Tropical Medicine e da Queen Mary University of London foi realizado para identificar o número de celulares britânicos contaminados com a bactéria E. coli (presente nas fezes humanas e responsável pela causa de doenças como toxinfecção alimentar, apendicite, meningite e septicemia). Os resultados publicados no jornal The Guardian são bastante alarmantes.


Em cada seis celulares do Reino Unido, um está contaminado com as bactérias E coli. . E isso trata-se apenas da E coli, pois quando a análise é feita para identificar qualquer bactéria, a porcentagem sobe de 16% para 92%. O principal motivo para isso? Um enorme número de pessoas utiliza os aparelhos dentro do banheiro e não realiza a higienização correta das mãos. Você também costuma utilizar o celular no banheiro?


Fonte: Tec Mundo

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Tecnologia avança na area da saúde


A evolução tecnológica sempre busca melhorar a vida dos seres humanos, seja com um carro mais confortável ou novas funções na geladeira da cozinha. E quando se fala em medicina, sempre pensamos em novos medicamentos ou estudos com células-tronco.
Pois saiba que isso pode ir muito mais longe. Existem projetos em estado avançado de desenvolvimento que podem revolucionar a medicina como nós conhecemos. Desde os mais simples exames até o cuidado com idosos, tudo está mudando para melhor.

Exames de sangue, mas sem tirar uma gota

Realizar um exame de sangue é o terror para quem vai ao médico e tem medo de agulhas, principalmente porque eles são praticamente rotina e trazem muitas respostas. Saiba que graças à tecnologia isso pode estar com os dias contados. Novos aparelhos em desenvolvimento visam aposentar as agulhas, com os exames de sangue passando a ser feitos por meio de uma espécie de eletrodo digital.

Eletrodos ao invés de agulhas


Quando conectado à pele do paciente, esse equipamento fará coleta dos dados sem a necessidade de nenhuma picada. Além disso, o dispositivo também será capaz de realizar o processamento dessa informação, levando os resultados prontos para o médico avaliar, tudo em tempo real.


Outro ponto positivo desse método é a possibilidade da sua utilização em casa, permitindo que pessoas em tratamento constante reduzam consideravelmente as visitas ao médico, poupando o tempo de ambos e fazendo uma monitoria ainda melhor.

Fonte: Tec Mundo

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Calças Robóticas



Amit Goffer, empresário israelita que ficou paralisado do pescoço para baixo a seguir a um acidente de automóvel, inventou umas calças robóticas que têm por objetivo substituir as atuais cadeira de rodas, permitindo a pessoas que estejam paralisadas poderem levantar-se e andar.

O Rewalk pesa cerca de três quilos e tem duas armações de metal que têm juntas motorizadas equipadas com sensores de movimento. Esta armação é usada por cima da roupa e reage a mudanças no equilibro e a movimentos da parte superior do corpo.
Existe ainda um arnês colocado nos ombros e cintura que garante que tudo está no local correto. Na retaguarda, segue uma mochila contém um computador e uma bateria que tem autonomia para três horas e meia.

O Rewalk é desenvolvido pela Argo Medical Technologies, a empresa fundada por Amit Goffer.
Agora, usar o Rewalk com regularidade custa cerca de 100 mil dólares. Mas já está provado que este sistema evita algumas das complicações médicas que ocorrem em pacientes que estão imobilizados. É o caso dos problemas digestivos, cardiovasculares, urinários e de circulação.


Por enquanto, o Rewalk só pode ser usado por pessoas paralisadas da cintura para baixo, porque implica a utilização dos braços. Mas a Argo Medical Technologies já está a melhorar a tecnologia para que possa ser usada por tetraplégicos.


Fonte: Aeiou

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Tecnologia que ajuda a salvar

Health and Technology ipad Health and Technology: iPad in instead of medical records


Desde a invenção em 1818 do estetoscópio (aparelho que amplia os sons corporais) até a recente cápsula endoscópica com microcâmera, que ao ser engolida pelo paciente capta 50 mil imagens da boca ao intestino, substituindo a tradicional endoscopia, os avanços tecnológicos têm provocado uma revolução na área de medicina diagnóstica.

Graças à ajuda deles, os exames estão cada vez mais precisos, seguros e menos invasivos. E a descoberta da doença, por sua vez, tende a ser mais rápida e certeira. Em uma área em que um pequeno erro pode custar uma vida, é fácil entender por que essas infinitas possibilidades de diagnóstico deslumbram os cientistas, médicos e pacientes. Mas será que toda essa parafernália de última geração substitui o bom e velho exame clínico?

"Os sofisticados aparelhos devem ser apenas uma ferramenta (valiosa, sem dúvida!) nas mãos dos especialistas", pondera o oncologista Arthur Katz, do Centro Paulista de Oncologia, de São Paulo. O médico também alerta para o fato de que os mais modernos exames ajudam muito a entender uma doença já instalada, como um tumor. No entanto, eles jamais devem substituir ou mesmo reduzir a importância das consultas de rotina aos médicos (pediatras, ginecologistas, urologistas, geriatras...) nas várias fases da vida e de acordo com os sintomas e as necessidades do momento.


Afinal, por mais poderoso que possa ser um exame, ele deve ter um papel definido: confirmar o diagnóstico clínico. Sendo assim, ao indicá-lo o médico já deve saber exatamente o que procura. Não é à toa que os especialistas dizem para sempre desconfiar do profissional da saúde que pede vários exames por imagem ou de última geração e que deixa a desejar na consulta.

Além disso, há outras razões para se ter cautela na hora de fazer uso de tanta tecnologia. A primeira é de ordem econômica. A indicação inadequada ou exagerada de exames irá onerar os convênios médicos e instituições de saúde, que acabam repassando os custos aos usuários. A segunda tem a ver com bom senso: não é porque uma máquina moderna conseguiu descobrir a doença do seu amigo que você precisa passar por ela. Só mesmo um médico de confiança poderá dizer se o mesmo recurso é necessário para avaliar o seu caso.


Para que você conheça alguns dos novíssimos exames diagnósticos à disposição, Viva Saúde conversou com especialistas e vasculhou os grandes laboratórios e centros de saúde do país. Confira como esses aparelhos e tecnologia de última geração funcionam, o que detectam e para que tipo de males são indicados.


quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Tecnologia de rastreamento dos olhos rompe limitações de doenças degenerativas


Ainda não somos imortais. Talvez nunca sejamos. Mas ao menos o ser humano tem vencido algumas batalhas contra doenças e seus efeitos debilitantes através do uso da tecnologia. Recentemente, o diretor de redação do jornal O Globo, Rodolfo Fernandes, mostrou que mesmo paralisado e teoricamente incomunicável, resultado de uma doença degenerativa, é possível manter-se produtivo com o auxílio de equipamentos e softwares especiais, como rastreadores oculares.


Em 2009, Fernandes foi diagnosticado como portador de esclerose lateral amiotrófica (ELA), doença que degenera neurônios motores e, consequentemente, atrofia os músculos. Nos últimos meses, ele estava impossibilitado de falar e usava um equipamento que captava o movimento de seus olhos. Ligado a um computador rodando um editor de texto, o rastreador permitia que ele se comunicasse por texto e até enviasse e-mails.


O sistema permitiu que Fernandes comandasse a redação do jornal até a véspera de sua morte, no final de agosto. Os primeiros equipamentos foram desenvolvidos ainda nos anos 80 e hoje são amplamente usados na interação entre homens e máquinas, especialmente no caso de usuários tetraplégicos ou pacientes vítimas de doenças neurológicas. Com a tecnologia, é possível interagir com todo tipo de aplicativos de computador, como editores de texto e controles de veículos, assim como cadeiras de rodas elétricas e membros eletromecânicos. Outras aplicações incluem sistemas para desenho industrial, jogos eletrônicos, cirurgias e até marketing.

Fonte: Uol.com

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Dia 18 de Outubro dia do Médico


O dia do médico é muito importante e merece ser comemorado
Os médicos fazem parte de nossas vidas desde o momento que nascemos. Neles depositamos toda a confiança para cuidarem de nossa saúde. Este profissional importante dedica grande parte do seu tempo à vida humana, muitas vezes perdendo horas de sono e em companhia da sua família.

Sempre com atenção e carinho, honram sua missão de manter e salvar vidas.

Paciência, equilíbrio e compreensão são fundamentais para que tragam palavras de esperança e conforto nos momentos difíceis. E por amor à profissão, também se alegram com as vitórias dos pacientes.

Aproveite o Dia do Médico para demonstrar todo reconhecimento por estarem presentes em tantos momentos de nossa vida.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Os robôs chegaram aos centros cirúrgicos

 
A medicina se une cada vez mais aos processos científicos de ponta – robôs estão presentes nos centros cirúrgicos, surgem sofisticados programas de diagnósticos por imagem, cirurgias e pacientes já são monitorados a distância. E, quanto mais tecnologia um médico bem treinado tem à disposição, aumentam as possibilidades de diagnósticos mais precisos e cirurgias menos invasivas, com recuperação mais rápida e menos complicações pós-operatórias.
  

 A união da medicina com a robótica contribui para a qualidade de vida e bem estar dos pacientes. ”A medicina no Brasil tem mudado a sua face. Hoje, com o avanço tecnológico é possível realizar um diagnóstico preciso e mais precoce, com evidente benefício para os pacientes. Além disso, essas tecnologias dão mais segurança e o apoio necessário para a tomada de decisões importantes do médico, no tocante à conduta e ao tratamento, seja nos casos de urgência ou de doenças crônicas”, argumenta Dr. Vladimir Schraibman.

Na entrevista abaixo, Dr. Vladimir avalia como está a cirurgia robótica no país e as perspectivas.

                               
 
1. No Brasil, a cirurgia robótica vem sendo aplicada desde 2008. Nestes dois anos, quais as evoluções que aconteceram nesta área?
Sem dúvida, a cirurgia robótica vem evoluindo para incisões ainda menores, como cirurgia por um único orifício, como corte de 2,5cm, e instrumentos mais precisos aliados à imagem Full HD em 3 dimensões.


2.
A cirurgia robótica é uma tendência em cirurgias minimamente invasivas?
Esta é uma grande tendência, porque a robótica representa, atualmente, a excelência das cirurgias minimamente invasivas avançadas dos grandes centros médicos por todo o mundo e o Brasil está trilhando o mesmo caminho e irá se destacar neste cenário.

3.
Quando a cirurgia robótica começou a ser aplicada no país, para quais tipos de cirurgia ela era empregada? Hoje ela é indicada para quais outros tratamentos?
Ela atua na área de cirurgia geral e do aparelho digestivo, cirurgia urológica, cirurgia de cabeça e pescoço, cirurgia ginecológica, cirurgia cardíaca e, em breve, na área ortopédica.

4.
Em relação a uma cirurgia convencional de vesícula, em quantos por cento a cirurgia robótica é mais cara?
A cirurgia robótica é indicada para casos mais complexos, como hérnia de hiato volumosa, tumores do aparelho digestivo, endometriose profunda com acometimento do reto, tumores pancreáticos, entre outros. Nestes casos, o beneficio da cirurgia robótica é a alta mais precoce em alguns pacientes do que na cirurgia convencional, muitas vezes se aproximando no custo final de uma internação com cirurgia convencional, por reduzir o tempo do paciente na UTI e o tempo de internação hospitalar.

5.
Pode estimar quantos pacientes já foram operados através da cirurgia robótica no Brasil?
Não existe uma estimativa sobre o assunto, mas acredito que cerca de 600 cirurgias robóticas já foram realizadas no país.

                     
6. A cirurgia robótica já pode ser realizada pelo sistema único de saúde (SUS)?
A cirurgia robótica ainda não esta disponível na rede pública.

7.
Em sua opinião, o que falta para esta técnica estar disponível para a população menos favorecida?
Com o avanço da tecnologia e diminuição dos custos desta técnica, acredito que o procedimento robótico estará disponível para a população menos favorecida, num prazo de dois a cinco anos.

8.
Como deve ser o treinamento de um médico para se especializar em cirurgia robótica?
Existem centros de treinamento espalhados pelo mundo, onde se pode realizar o treinamento específico e programar o início da realização de procedimentos em seres humanos. No Hospital Israelita Albert Einstein, estes procedimentos são realizados com a orientação de um proctor nos cinco primeiros casos.

9.
No Brasil, os sistemas robóticos são produzidos em qual país?
Os robôs empregados nas técnicas cirúrgicas no Brasil são de origem norte-americana. No Hospital Israelita Albert Einstein utilizamos o sistema robótico Da Vinci™, que apresenta três ou quarto braços, sua câmera é controlada por um pedal e a ótica possui duas fontes de imagem, o permite ao cirurgião a construção de uma imagem tridimensional.

10. O país tem condições de criar o seu próprio sistema robótico?
No curto prazo dificilmente terá condições. Mas, pela qualidade dos profissionais tecnólogos envolvidos na criação de aplicativos para o avanço do uso do sistema robótico, espero que num futuro bem próximo isso seja possível também.
             

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Gato pode ser a chave para a criação da vacina contra a Aids



Esse felino pode ser a chave para proteger os humanos do HIV, o lentivírus que causa a AIDS. Ele foi geneticamente modificado na Clínica Mayo, em Rochester, Minnesota. E, sim, ele brilha no escuro.

Uma das melhores coisas sobre esta pesquisa biomédica é que ela tem como objetivo beneficiar tanto a saúde humana quanto a saúde felina. Se pudermos mostrar que o resultado pode proteger esses animais, ele nos dará muitas informações sobre como proteger humanos.

Suas garras e pelo fluorescente — que brilham em tons verdes em certas iluminações — não são um efeito colateral do gene que faz os gatos resistentes à forma felina do HIV, conhecido como Vírus da Imunodeficiência Felina. O efeito é causado por outro gene que produz a Proteína Fluorescente Verde, que é produzida naturalmente pela água-viva Aequorea victoria. A equipe da Clínica Mayo, liderada pelo doutor Eric Poeschia, inseriu o gene ao lado do gene antiviral para rastrear as células:

O gene antiviral  que é encontrado no macaco-rhesus produz uma proteína menos divertida mas bem mais útil, que cria um fator de restrição chamado TRIMCyp. Essa proteína pode fazer as células T — as células de sangue que combatem infecções resistirem aos vírus que causam a AIDS em “uma ampla gama de espécies”, de acordo com o doutor Laurence Tiley da Universidade de Cambridge.
 O doutor Poeschia diz que a pesquisa irá beneficiar humanos também:
 
 
 
 
 
 
 
"Uma das melhores coisas sobre esta pesquisa biomédica é que ela tem como objetivo beneficiar tanto a saúde humana quanto a saúde felina. Se pudermos mostrar que o resultado pode proteger esses animais, ele nos dará muitas informações sobre como proteger humanos."
Por enquanto, a equipe de Poeschia apenas expuseram celulas extraídas do gato modificado ao vírus. O teste foi um sucesso, e o próximo passo da pesquisa será injetar o vírus no gato.
 

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Jogar vídeo game traz benefícios à saúde

Vídeo games já levaram a culpa por vários problemas, desde a obesidade até a agressividade, mas várias pesquisas relevam que alguns jogos podem, na realidade, fazer bem à sua saúde. Confira cinco características que podem ser melhoradas e se tornarem mais saudáveis com a ajuda dos vídeo games e ganhe mais pretextos para seus pais deixarem você ficar colado na poltrona.

1. Coordenação motora: pesquisas mostram que vídeo games podem aumentar a coordenação motora e a coordenação entre o olho e a mão. Um estudo realizado na Universidade de Iowa (EUA)
2. Boa forma: jogos como "Dance Dance Revolution" e "In The Groove" faziam a alegria de muitos adolescentes em shopping centers e em casa, sobre os tapetes apropriados para a dança. Agora, o Wii
3. Equilíbrio: pesquisadores da Universidade de Ottawa, no Canadá, testaram o vídeo game Wii em pacientes com doença de Parkinson. Depois de seis semanas de treinamento diário por 30 minutos com o Wii Fit, de exercícios físicos, e 15 minutos de Wii Sports, com esportes, os participantes do estudo melhoraram significativamente o equilíbrio. Os pesquisadores acreditam que treinamentos deste tipo podem ajudar a diminuir o declínio das funções corporais em pacientes com este problema.
4. Cérebro: jogar Tetris, um dos mais antigos e mais populares vídeo games, pode aumentar a eficiência do cérebro. Pesquisadores de Albuquerque (EUA) realizaram os testes com 26 garotas adolescentes que jogaram Tetris durante 30 minutos diários durante três meses. O estudo descobriu que as jogadoras desenvolveram um córtex mais espesso que aquelas que não jogaram. Além disso, as áreas que ficaram mais grossas são aquelas que os cientistas acreditam estar ligadas à coordenação de informações visuais, táteis e auditivas.
5. Visão: jogos de ação podem ajudar a aguçar a visão e até mesmo curar a ambilopia, conhecida como "olho preguiçoso". Nesta condição, a visão de um olho é pior que a do outro, e o tratamento é muitas vezes feito com o uso de um tapa-olho. Entretanto, pesquisadores da Universidade de Nottingham, na Inglaterra, descobriram que uma hora de vídeo game pode melhorar a visão tanto quanto 400 horas do uso de tapa-olhos. Além disso, um estudo da Universidade de Rochester (EUA) descobriu que jogos de tiro em primeira pessoa melhoram a visão ao aumentar a capacidade do cérebro de prestar atenção em vários eventos ao mesmo tempo.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Tecnologia aos seus pés



Tênis hi-tech não é coisa só de atleta, mas de gente como você que quer ótimos resultados ao malhar na academia três vezes por semana ou correr no parque aos domingos. Encontre aqui o seu par perfeito.

 
Um simples toque no botão e... zaz!, o calçado é regulado à sua pisada. Se preferir, tem o chip que reconhece o peso do corpo e faz os ajustes necessários para o modelo calçar perfeitamente no seu pé. Isso sem contar o amortecimento, que economiza passadas e faz você cansar menos, o tecido protetor contra os raios ultravioleta, a palmilha antibolhas... São tantos os benefícios dos hi-tech que é impossível continuar satisfeita com o seu par basiquinho só porque você malha na academia do bairro ou na praça perto de casa.

Aliás, os fabricantes estão de olho em você. "Mais de 85% da população não é esportista. Por isso, os tênis tecnológicos são feitos também para quem caminha à noite com o cachorro ou vai ao parque no fim de semana", garante o diretor da Nike, Amadeu Aguiar (SP).


Vale a pena investir
Claro que a tecnologia encarece qualquer produto, mas usar o modelo certo para você e o seu tipo de treino garante melhor desempenho. Além disso, seu pé merece cuidado, pois ele é a base de sustentação e qualquer alteração nessa estrutura pode render dores de cabeça.


 "Durante o exercício o peso vai parar todo nos pés. Se o tênis não tiver um bom amortecimento haverá uma sobrecarga nas articulações e nos ligamentos que podem evoluir para uma lesão mais séria", alerta Luiz Gouvea, gerente de marketing da Mizuno (SP). Quer um exemplo? Um calçado muito rígido, sem ventilação e segurança prejudica a estabilidade do pé, que derrapa e torce podendo quebrar o dedão! Para evitar um problema assim, encontre agora o par que tem tudo a ver com você.

Fonte: Revista Corpo a Corpo

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Tecnologia 3D é usada em cirurgias


A tecnologia 3D, que voltou a ser assunto com o lançamento de “Avatar“, recordista de bilheteria nos cinemas, começou a ser usada na medicina. No último dia 10 de junho, Iain Jourdan, cirurgião do Royal Surrey County Hospital, em Guildford, na Inglaterra, realizou a primeira cirurgia laparoscópica com auxílio de imagens tridimensionais.


A cirurgia, uma remoção de vesícula biliar, é tradicionalmente realizada através do uma inserção no umbigo do paciente na qual uma pequena câmera é inserida. Guiado pelo vídeo, o cirurgião usa instrumentos longos para separar a vesícula e retirá-la pela incisão. Até então, essas imagens eram transmitidas em duas dimensões.


Tentativas anteriores de elaborar um aparato 3D para ser usado na medicina falharam. O protótipo de um capacete estereoscópico deixou os cirurgiões enjoados após poucos minutos de uso. O novo sistema, criado pela Solid-Look, uma empresa de Nova Iorque, aposta na tecnologia utilizada pela indústria do entretenimento: óculos 3D e uma tela especialmente modificada.


Durante a cirurgia, a câmera envia dois sinais de vídeo, captados de ângulos diferentes. Esses sinais são polarizados em direções opostas e as imagens são filtradas pelas lentes dos óculos. O cérebro as reúne então, criando a impressão de profundidade. A visão em 3D permite cortes e suturas mais precisos. A cirurgia de remoção de vesícula comandada pelo Dr. Jourdan durou 30 minutos, menos do que a média de tempo gasto nesse tipo de procedimento.

Fonte: Opinião e notícia

Cueca que analisa a pressão sanguínea?

Cueca com sensores que analisam a pressão sanguínea (Divulgação)
Cueca com sensores que analisam a pressão sanguínea

Sabe aquela história de que homem só pensa com a cabeça de baixo? Bem, agora existe uma cueca que comprova essa teoria. Joseph Wang, um professor de nanoengenharia da Universidade da Califórnia, em San Diego, desenvolveu uma roupa íntima com sensores que analisa a pressão sanguínea, os batimentos cardíacos e outras questões biológicas do homem que a estiver utilizando.



Os sensores ficam localizados na parte interna do elástico. Eles são impressos no próprio tecido, o que, em tese, não causaria nenhum desconforto. Mas, calma, elas não deverão ser usadas por pessoas comuns. A ideia é que a cueca ajude médicos que estiverem operando soldados durante situações de combate.

Fonte: Uol.com

Óculos Hitech eles mudam de função ao simples toque


Um novo aparelho deve se juntar aos smartphones e iPads, no sentido de ter que recarregar toda noite: falamos dos óculos eletrônicos.

Os óculos, divulgados no The New York Times, têm finas baterias, microchips e um botão para quando você precisar usá-lo para leitura, com a possibilidade de desligá-lo quando a função dos óculos passar a ser outra.

Geralmente, as pessoas ao chegar aos 40 anos precisem do auxílio dos óculos, já que com a idade também chega a hipermetropia. No entanto, elas costumam adquirir as lentes multifocais ou bifocais.

Mas esses óculos convencionais têm algo de inconveniente: as lentes que melhoram a impressão de objetos desfocados e amplia as letras pequenas do livro quando o usuário olha para baixo, distorce a visão quando precisar descer as escadas, por exemplo.
Por isso, o novo eletrônico, chamado de emPower, foi criado com a intenção de resolver esse problema. Suas lentes feitas de cristal líquido, semelhante às usadas nas telas de TV, são indicadas para quem tem hipermetropia ou “vista cansada”.


O cristal possibilita a variação da lente, assim como diferentes níveis de espessura fazem com os óculos tradicionais.
Nos óculos eletrônicos, para acionar a forma de leitura basta tocar na lateral da armação. O comando muda a orientação das moléculas do cristal, alterando a graduação das lentes.Tocar novamente desativaria o ‘modo de leitura’.

Os óculos, produzidos pela PixelOptics estarão no mercado americano nos próximos meses. A estimativa de preço fica entre US$ 1.000 e US$ 1.200.

Testes
Profissionais do Family EyeCare Center, na Califórnia, testaram o eletrônico com 10 pacientes com 50 anos e gostaram do resultado.
É claro que será preciso lembrar-se de recarregá-los, fator que nunca foi exigido pelos tradicionais. A fabricante afirma que cada recarregada dura de dois a três dias. Mas você não terá que se preocupar se deixá-los cair na água. Limpe-os apenas, embora eles possam precisar de recarga.

Há também embutido dispositivos que detectam a curvatura da cabeça para baixo, como se estivesse a olhar para uma página, que pode acionar o modo da leitura automaticamente.
As lentes eletrônicas podem ser trocadas da armadura, caso a prescrição do oculista mude.
O mercado do emPower não deve abranger os jovens. Por volta de 80% das pessoas que usam óculos para leitura têm mais de 40 anos, segundo a empresa de pesquisa Vision Council.

Fonte: Blog da Saúde

Tecnologia usada para a nossa Saúde


Canivete dos novos tempos, o smartphone, agora, quer cuidar da sua saúde. Na Europa, aplicativos ligados a qualidade de vida estão entre os mais baixados.

Um campeão de vendas é o programa que promete monitorar o sono. Outro é o que mede frequência cardíaca usando a câmera do telefone.

No mês passado, nos EUA, os responsáveis por dois aplicativos que pretensamente ajudam a tratar espinhas (emitindo luzes pelo aparelho) foram acusados de propaganda enganosa e tiveram de desistir desse negócio.

Para o usuário, luzinhas que curam acne estão no mesmo patamar de maravilha duvidosa de controladores do sono ou do coração. Como separar o que é milagre da tecnologia do que é só a boa e velha falcatrua?

"Programas que imitam o funcionamento de aparelhos usados em clínicas têm mais chances de serem verdadeiros", diz o cardiologista Luiz Bortolotto, do Instituto do Coração, em São Paulo.

PARA EMAGRECER
A fotógrafa Katyúscia Campana, 33, que mede 1,54 m, pesa 65 quilos e quer perder 8, usa o aplicativo Boa Forma desde que foi lançado.
É como uma calculadora de calorias. A lógica é estabelecer uma meta de consumo para a pessoa considerando idade, sexo, o peso atual e o desejado. Depois, vem a parte difícil: cada item de cada refeição é adicionado à calculadora, que vai descontando o valor da sua cota diária em uma matemática cruel.

Para Katyúscia, o fato de o programa ver o outro lado, isso é, as calorias que você perde caso se exercite, serviu como estímulo: "Se quero comer mais, dou umas voltas no quarteirão para compensar".

Durante suas voltas no quarteirão, o diretor de criação Fábio Boehl, 39, se vale de três aplicativos para medir distância percorrida e calorias gastas. "Uso o Nike + GPS, o Nike + iPod e o RunKeeper para monitorar velocidade e distância." Ele corre há mais de um ano usando só o celular. Perdeu 18 quilos.
"Sei que não é certo correr sem acompanhamento, mas aí já não é culpa do celular. Ele só controla o básico."

Para Jomar Souza, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte, o smartphone pode ajudar o sedentário a sair do sofá, mas só deve ser usado sem medo por quem tem menos de 35 e saúde em dia: "Esses sistemas usam médias populacionais. Quem está na média se dá bem, mas quem está fora pode fazer exercício a mais ou a menos do que deveria".

A contadora Renata Alves, 43, também usa um aplicativo de corrida, mas, antes, ela já tinha se viciado em checar batimentos cardíacos com o "Heart Rate": "Poder conferir rapidinho se está tudo sob controle antes de calçar o tênis é reconfortante", diz.
A pedido da Folha, Bortolotto, do InCor, testou o "Heart Rate", cuja lógica é parecida com a do oxímetro de pulso, usado em consultórios para medir a quantidade de oxigênio do sangue. "O celular lê a cor do dedo e presume a frequência cardíaca".

Seu diagnóstico: o aplicativo funciona em boa parte dos casos, mas é menos preciso que o teste clínico e não confiável para idosos, crianças e pessoas de pele escura.
A estagiária Camila Suzuki, 25, gosta mesmo é de aplicativos para ficar parada. Não passa um dia sem o "Sleep Cycle", que monitora o sono e acorda o usuário no estágio ideal, evitando o atordoamento de quem levantou na melhor parte do cochilo.

Pedro Rodrigues Genta, especialista em sono do Hospital das Clínicas, explica que o programa funciona como um relógio actígrafo, usado para monitar os movimentos noturnos. "Mas esse aplicativo manda você colocar o celular ao lado do travesseiro. É improvável que o acelerômetro seja sensível o suficiente para monitorar sem nem sequer tocar na pessoa."
Mas Camila não está nem aí: "Me acostumei com o alarme dele, toca 'new age'. Também acho legal porque mostra quantas horas você dorme. No meu caso, a média é péssima".


Fonte: Folha de São Paulo