quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Tecnologia que ajuda a salvar

Health and Technology ipad Health and Technology: iPad in instead of medical records


Desde a invenção em 1818 do estetoscópio (aparelho que amplia os sons corporais) até a recente cápsula endoscópica com microcâmera, que ao ser engolida pelo paciente capta 50 mil imagens da boca ao intestino, substituindo a tradicional endoscopia, os avanços tecnológicos têm provocado uma revolução na área de medicina diagnóstica.

Graças à ajuda deles, os exames estão cada vez mais precisos, seguros e menos invasivos. E a descoberta da doença, por sua vez, tende a ser mais rápida e certeira. Em uma área em que um pequeno erro pode custar uma vida, é fácil entender por que essas infinitas possibilidades de diagnóstico deslumbram os cientistas, médicos e pacientes. Mas será que toda essa parafernália de última geração substitui o bom e velho exame clínico?

"Os sofisticados aparelhos devem ser apenas uma ferramenta (valiosa, sem dúvida!) nas mãos dos especialistas", pondera o oncologista Arthur Katz, do Centro Paulista de Oncologia, de São Paulo. O médico também alerta para o fato de que os mais modernos exames ajudam muito a entender uma doença já instalada, como um tumor. No entanto, eles jamais devem substituir ou mesmo reduzir a importância das consultas de rotina aos médicos (pediatras, ginecologistas, urologistas, geriatras...) nas várias fases da vida e de acordo com os sintomas e as necessidades do momento.


Afinal, por mais poderoso que possa ser um exame, ele deve ter um papel definido: confirmar o diagnóstico clínico. Sendo assim, ao indicá-lo o médico já deve saber exatamente o que procura. Não é à toa que os especialistas dizem para sempre desconfiar do profissional da saúde que pede vários exames por imagem ou de última geração e que deixa a desejar na consulta.

Além disso, há outras razões para se ter cautela na hora de fazer uso de tanta tecnologia. A primeira é de ordem econômica. A indicação inadequada ou exagerada de exames irá onerar os convênios médicos e instituições de saúde, que acabam repassando os custos aos usuários. A segunda tem a ver com bom senso: não é porque uma máquina moderna conseguiu descobrir a doença do seu amigo que você precisa passar por ela. Só mesmo um médico de confiança poderá dizer se o mesmo recurso é necessário para avaliar o seu caso.


Para que você conheça alguns dos novíssimos exames diagnósticos à disposição, Viva Saúde conversou com especialistas e vasculhou os grandes laboratórios e centros de saúde do país. Confira como esses aparelhos e tecnologia de última geração funcionam, o que detectam e para que tipo de males são indicados.


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